O dramaturgo Lauro César Muniz está encabeçando uma campanha contra o que disse ser uma ameaça à sobrevivência das telenovelas.
Muniz, que é o autor de sucessos de audiência como “O Salvador da Pátria” e “Roda de Fogo”, e que na Record já escreveu "Cidadão Brasileiro" e "Poder Paralelo", convidou outros escritores para entrar na campanha.
O autor chama de “fordismo” esse processo de produção em larga escala de novelas sem qualidade. "O processo industrial está acabando com a qualidade e a solução é cortar pela metade o número de capítulos", comentou.
As considerações de Lauro César vão além. Ele afirma ainda que antigamente os escritores conseguiam, sozinhos, levar a cabo uma novela, e agora precisa de dois, três auxiliares. "Hoje um autor de novela não senta no computador para criar histórias. Ele virou um distribuidor de tarefas", completa.
Por causa dessa mudança, que considera ser consequência do ritmo mais rápido dos acontecimentos na trama, Muniz sugere que se diminua a quantidade de capítulos das novelas de 200 para 120: "Seriam mais concentradas na história central, com menos tramas paralelas, um elenco mais enxuto, o que reduziria também os custos".
Outra vantagem seria a participação de atores que se empenham mais em cinema, pois o tempo despendido seria mais curto e seria possível, assim, assumir a participação numa novela.
O autor comenta também que a divisão da produção da trama em vários assistentes faz com que a autoria se perca, descaracterizando a unicidade da história.
As alegações de Lauro César Muniz a respeito deste assunto estão no livro "Lauro César Muniz Solta o Verbo", publicado recentemente pela editora Aplauso, com autoria de Hersch W. Basbaum.
Com informações da “Folha de S. Paulo”.
Muniz, que é o autor de sucessos de audiência como “O Salvador da Pátria” e “Roda de Fogo”, e que na Record já escreveu "Cidadão Brasileiro" e "Poder Paralelo", convidou outros escritores para entrar na campanha.
O autor chama de “fordismo” esse processo de produção em larga escala de novelas sem qualidade. "O processo industrial está acabando com a qualidade e a solução é cortar pela metade o número de capítulos", comentou.
As considerações de Lauro César vão além. Ele afirma ainda que antigamente os escritores conseguiam, sozinhos, levar a cabo uma novela, e agora precisa de dois, três auxiliares. "Hoje um autor de novela não senta no computador para criar histórias. Ele virou um distribuidor de tarefas", completa.
Por causa dessa mudança, que considera ser consequência do ritmo mais rápido dos acontecimentos na trama, Muniz sugere que se diminua a quantidade de capítulos das novelas de 200 para 120: "Seriam mais concentradas na história central, com menos tramas paralelas, um elenco mais enxuto, o que reduziria também os custos".
Outra vantagem seria a participação de atores que se empenham mais em cinema, pois o tempo despendido seria mais curto e seria possível, assim, assumir a participação numa novela.
O autor comenta também que a divisão da produção da trama em vários assistentes faz com que a autoria se perca, descaracterizando a unicidade da história.
As alegações de Lauro César Muniz a respeito deste assunto estão no livro "Lauro César Muniz Solta o Verbo", publicado recentemente pela editora Aplauso, com autoria de Hersch W. Basbaum.
Com informações da “Folha de S. Paulo”.
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