A Record Rio tem um novo presidente a partir desta semana. Claudio Rodrigues, após apenas sete meses no cargo, foi destituído.
Rodrigues, que também é bispo da Igreja Universal, veio de Minas Gerais e sua gestão foi marcada por uma série de medidas impopulares. As dispensas de centenas de profissionais, estratégia a qual atendia a um plano de reformulação orçamentária, geraram até mesmo manifestos e interferências de sindicatos.
Apesar de todos estes desgastes, o que realmente teria culminado na demissão de Claudio Rodrigues teria sido uma medida que afetou diretamente ao bispo e senador Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo.
Rodrigues gerou grande desconforto junto aos membros da Igreja ligados a Crivella ao proibir a gravação de vídeos do senador nos estúdios da Record Rio. Caso o parlamentar quisesse utilizar o espaço, teria que pagar pelo serviço de locação.
Substituto:
O substituto de Claudio Rodrigues no comando da Record Rio será Marcelo Silva, que também é ligado à Igreja Universal.
Silva vem ganhando espaço na Record por seus trabalhos prestados na área de dramaturgia. Ele foi um dos idealizadores do Comitê de Dramaturgia, que serve para a avaliação de sinopses e futuros trabalhos da casa junto aos autores e diretores, descentralizando assim decisões que cabiam antes apenas à direção-geral.
Ainda que também tenha autorizado a demissão de mais de 200 profissionais no RecNov e esteja por trás de um plano de terceirização em vários setores, Marcelo Silva é bem cotado em diversas alas da dramaturgia da Record. A retomada dos diálogos com atores, o fim das sagas de novelas que chegavam a durar praticamente um ano e a democratização dos diálogos e discussões fizeram com que muitos aderissem às suas diretrizes.
Com informações do jornalista Lauro Jardim.
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