quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Copa do Mundo: Record se diz surpresa com direitos da Globo e ameaça entrar na Justiça

http://natelinha.uol.com.br/img/pag/315x265/img20120229145150.jpg
Após a Globo anunciar que adquiriu junto à FIFA os direitos das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar), a Record se revoltou e enviou um comunicado à imprensa sobre o assunto.

A emissora de Edir Macedo se diz surpresa com o acordo da FIFA sem qualquer licitação. "Um contrato sem concorrência decidido ’fora do horário comercial’, sem ser à luz do dia e de forma transparente", diz trecho da nota.

A Record também provoca a Globo: "A empresa que teve seu acordo prorrogado com a FIFA gosta de se auto intitular como um dos maiores grupos de comunicação do mundo. Em contrapartida, mostra em seus métodos que não aceita concorrência livre em que a melhor proposta seja a vencedora". 

E ainda ameaça entrar na Justiça da Suiça e do Brasil para revogar os direitos da Globo e garantir a abertura de uma licitação, assim como acontece em outras partes do mundo.

"Acreditamos na justiça e nas entidades mundiais de defesa do livre comércio sediadas na Suiça. Organizações que, justamente, combatem práticas de monopólio, protecionismo e corrupção", finaliza o comunicado.

Confira na íntegra:

"A Rede Record vem a público manifestar absoluta surpresa com a decisão da Fifa de prorrogar o acordo de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2018 e 2022 para o Brasil com uma outra emissora sem qualquer licitação. 

A Record foi informada em 2010, logo após o término da Copa do Mundo, pelo diretor de TV da Fifa,  Sr. Niclas Ericson, de que haveria uma concorrência pelos direitos de transmissão dos eventos promovidos pela Fifa em 2018 e 2022, conforme provam e-mails trocados entre executivos da Record e da Fifa. No encontro realizado no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro, a direção de nossa empresa ouviu garantias de que a licitação seria pública, transparente e aberta em regime semelhante ao que a Fifa realiza em países do mundo inteiro. Na oportunidade, a Record também entregou à Fifa um documento oficial afirmando que concorda com todas as condições para a aquisição dos eventos.

O acordo com a concorrência foi anunciado sem que qualquer outra empresa de comunicação brasileira tenha sido consultada, A informação foi divulgada no mesmo espaço de notícias em que a Fifa anuncia a abertura de licitação dos direitos para centenas de países da Europa, como Alemanha, Itália e Portugal; da Ásia como China e Índia; da Oceania como Austrália, da África, além de Estados Unidos, Canadá, América Central e da própria América do Sul.

É estranho verificar que para o Brasil o método seja outro. Um contrato sem concorrência decidido "fora do horário comercial", sem ser à luz do dia e de forma transparente.

Relevante, também, ressaltar que a empresa que teve seu acordo prorrogado com a FIFA gosta de se auto intitular como um dos maiores grupos de comunicação do mundo. Em contrapartida, mostra em seus métodos que não aceita concorrência livre em que a melhor proposta seja a vencedora. 

A Record informa que pretende estudar as melhores medidas judiciais cabíveis na Suiça e no Brasil que garantam os direitos internacionais de negociação. 

Acreditamos na justiça e nas entidades mundiais de defesa do livre comércio sediadas na Suiça. Organizações que, justamente, combatem práticas de monopólio, protecionismo e corrupção".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares

Você Gostou do Programa"Encontro com Fátima Bernardes"?

Sinal Aberto!

Televisão Ao Vivo

Promoção Adidas

NOTICIAS DE ESPORTES

NOTÍCIAS DO CINEMA

NOTICIAS UOL