segunda-feira, 1 de julho de 2013

Honorilton Gonçalves deixa comando da Record


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A situação de Honorilton Gonçalves na Record era cada dia mais insustentável e o desfecho se deu nesta segunda-feira (01). O bispo deixou, de forma oficial, o comando da emissora.
Segundo o jornalista Lauro Jardim, da revista “Veja”, a emissora decidiu pela saída de Honorilton, que mesmo não sendo o presidente da Record – que formalmente é de Alexandre Raposo -, era o número um do canal, já que todas as decisões em relação à programação eram tomadas por ele.

Em seu lugar, a Record nomeou Marcelo Silva, que cuidava do RecNov e que há bem pouco tempo foi escalado como presidente da Record Rio. Para substituí-lo na sucursal carioca, a princípio deveria ir Fabiano Freitas, que era presidente da Record Minas e já foi presidente da Record Bahia. Entretanto, por meio de seu Twitter, Fabiano negou a informação e disse que continuará em Belo Horizonte.

Segundo as informações da "Veja", a ideia de tirar Honorilton Gonçalves partiu do próprio Edir Macedo. O então vice-presidente artístico não aguentou dois anos de Ibope em derrocada, fracassos na dramaturgia como “Máscaras” e “Balacobaco” e a subida do SBT, principalmente após a estreia da novela “Carrossel”. Outro fator para a sua queda foi o caixa da emissora, que fechou no vermelho nos últimos anos.

Dentro da Record, a sua saída era vista como questão de tempo, principalmente após a pressão dos “ultras” da Universal, que defendem uma emissora mais voltada para o religioso do que para o comercial.
O canal confirmou a informação via comunicado enviado para a imprensa: "Honorilton Gonçalves deixa a vice-presidência depois de um período decisivo para a história da Record. Há sete anos, a emissora é vice-líder de audiência na Grande São Paulo e no Painel Nacional de Televisão (PNT) do Ibope que reúne 15 grandes centros urbanos brasileiros. Honorilton deixa a Record para novos desafios pessoais que esperamos sejam cobertos de êxito".
História:
Honorilton Gonçalves é um dos mais antigos funcionários da Record. Ele chegou à emissora em 1991, após formalizada a compra dela por parte de Edir Macedo. Sem vocação e interesse na revitalização do negócio, Edir convocou um de seus mais próximos para assumir o canal.
Desde lá, independente da época ou de quem estivesse por perto, Honorilton esteve presente e suas decisões interferiam diretamente na Record. A contratação de Ratinho, Eliana e Bóris Casoy, os primeiros investimentos na dramaturgia, o início do projeto de liderança, em 2004, a compra dos estúdios do RecNov, em 2005, e a aquisição e exibição de campeonatos esportivos internacionais ocorreram sob sua gestão.
Nos bastidores da Record, a saída de Honorilton é comemorada pela maioria. A fama do religioso não era das melhores junto a artistas, diretores e técnicos. A comemoração também se dá por conta da promoção de Marcelo Silva, que é bem cotado em praticamente todos os setores, inclusive o da dramaturgia.




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